quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Capítulo 03: Sopa de milho com cherne e lagostim



"Exceto os carnívoros, todos os animais, aves, insetos, adoram assaltar o milharal. Conquistara ele os paladares da fauna da Europa, Ásia, África, Oceania, desde que se aclimatou. Esse milho, Zea mayz, é uma revelação ameríndia, e nenhum outro povo da terra o provou antes que o Novo Mundo aparecesse".
Luís da Câmara Cascudo, História da alimentação no Brasil.

SOPA DE MILHO COM CHERNE E LAGOSTIM


1 kg de lagostim (reservar a casca para o caldo-base)
200 g de cherne.
1 batata
1 cenoura
1 cebola
2 dentes de alho
1 buquê de Herbes de Provence (ou, pelo menos, tomilho e manjericão)
1/3 caixinha de creme de leite light (para uma sopa mais rala, tipo consommé, não acrescentar o creme)
4 espigas de milho grandes
cebolinha picada a gosto
1 colher de sopa de sal
pimenta branca e preta a gosto
croutons para finalizar


Fazer o caldo-base: em uma panela bem grande juntar as cascas do lagostim, a cebola cortada em quatro partes, as Herbes de Provence, o alho sem casca (mas não picado), a batata e a cenoura descascadas e inteiras em 2 litros de água com sal e deixar ferver em fogo baixo por 40 a 60 minutos.


Coar o caldo para uma panela, deixando somente a batata. Voltar para o fogo e acrescentar o milho limpo e inteiro, cozinhando até que esteja completamente macio. Retirar o milho do caldo e debulhá-lo com uma faca. Voltar 3/4 do milho obtido para o caldo e bater tudo, inclusive a batata e o creme de leite, com um mixer (ou, aos poucos, no liquidificador). Acrescentar o restante do milho em grãos. Abaixar o fogo, acrescentar o cherne previamente grelhado e picado em lascas. À parte, grelhar o lagostim já temperado apenas com um pouco de sal e pimenta até que estejam firmes, mas não duros.


Servir o caldo, colocando sobre ele alguns lagostins, cebolinha e os croutons.


Serve 6 pessoas.


Abraham



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dividir o pão: